
Parceria da universidade com o Ibravag e Sindag tem como foco fomento a pesquisas, melhoria contínua do setor e comunicação com a sociedade
O curso de Agronomia da Universidade Vale do Rio Doce (Univale), em Governador Valadares, Minas Gerais, iniciou neste mês os trabalhos do Grupo de Estudos em Atividades Aeroagrícolas. A iniciativa tem a parceria do Sindag e do Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) e o start para os trabalhos foi marcado por uma reunião preparatória no dia 29 de maio.
Participaram do encontro o coordenador do curso de Agronomia, Maykon Dias Cezário, que também lidera a iniciativa, além de outros professores e estudantes, junto ainda com a coordenadora de Projetos do Sindag, Gabriella Meireles. Conforme Cezário, a ação marca um o importante na formação técnica e científica dos alunos. “Com foco nas aplicações da aviação agrícola e, especialmente, no uso de drones para atividades no campo.”
O Grupo é resultado de uma parceria firmada ainda em janeiro entre o Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) e a Fundação Percival Farquhar (FPF), mantenedora da Univale. O acordo tem como foco o desenvolvimento de pesquisas voltadas à produção científica, além da qualificação e do aperfeiçoamento de pessoal e tecnologias ligadas ao setor aeroagrícola.
PROPOSTA
“Já vínhamos conversando há algum tempo (Univale, Sindag e Ibravag) sobre um crescimento grande do uso de drones agrícolas aqui na região do Vale do Rio Doce”, ressalta o professor. Com isso, as ações do grupo devem se debruçar também sobre a regularização dos drones por parte dos produtores e operadores.
Assim, segundo Cezário, o grupo deve trabalhar forte também sobre as ações de boas práticas em campo. “A ideia é também, mais à frente, inscrever o grupo no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – uma das principais agências de fomento à pesquisa científica e tecnológica no Brasil, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
A iniciativa já atraiu a atenção de alunos e professores, com participação ativa desde a primeira reunião. “Estamos com um bom número de alunos já participando desse movimento, junto com a representante do Sindag, e dois professores do curso de Agronomia”, completa o coordenador.
Gabriella Meireles, aliás, explica que (além da formação de especialistas e do aperfeiçoamento do setor) o foco das instituições aeroagrícolas é também apresentar à sociedade as credenciais de segurança e sustentabilidade da aviação agrícola. Além de esclarecer mitos sobre a atividade. “Queremos estar dentro da universidade e, ao mesmo tempo, promover eventos junto à comunidade”, resume a coordenadora.